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Por que as empresas deveriam começar a pensar em Educação financeira Corporativa?


Por que as Organizações, sobretudo por meio da área de Gestão de Pessoas, têm identificado cada vez mais a importância em proporcionar Educação Financeira para seus colaboradores?

Vejamos antes como está o endividamento das famílias brasileiras. De acordo com a última pesquisa elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de bens, Serviços e Turismo - CNC, no mês de março/2019, 62,4% da famílias estavam endividadas, percentual que vem crescendo desde o início do ano, era de 61,5% em fevereiro e também é o maior desde setembro/2015.

Outro dado relevante da pesquisa é em relação aos inadimplentes, que são aqueles que devem e não estão honrando os compromissos, o percentual de 23,4% em março também cresceu em relação a fevereiro que era de 23,1%.

Vale destacar também o que aponta a pesquisa sobre as principais dívidas, o maior responsável é o cartão de crédito com 78%, carnês em geral 14% e financiamento de carro 10%.

Funcionário endividado é problema

Não há dúvida que a situação de endividamento vivida por um grande número de colaboradores e suas famílias reflete no trabalho, seja causando alta nos índices de absenteísmo (faltas, atrasos, saídas durante o expediente) e turnover (solicitam desligamento para tentar sanar as dívidas com as verbas rescisórias), como afeta o desempenho gerando baixa produtividade.

É crescente também o número de afastamentos por doenças decorrentes da tensão vivida pelos trabalhadores, principalmente depressão. É também cada vez comum o “presenteísmo”, aquele caso do trabalhador que cumpre sua jornada pontualmente, mas está ali apenas de “corpo presente”, mas com a cabeça longe pensando como resolver a situação de endividamento.

Os programas de Qualidade de Vida no Trabalho, que muitos RHs desenvolvem, também sentem o peso do endividamento dos trabalhadores, principalmente quando detectam problemas do trabalhador com relacionamento com os cônjuges que refletem no desempenho, pois é também muito comum, conflitos familiares serem desencadeados por problemas financeiros.

Mas como estas Organizações podem ofertar Educação Financeira para seus empregados? Várias ações são possíveis, desde palestra de sensibilização, cursos, workshops e até atendimento individual e casos mais graves. Mas a adesão precisa ser voluntária, há que se conscientizar primeiro para daí então inseri-lo em alguma ação. Um formato que vejo como ideal é na forma de Educação Transversal, ou seja, aproveitar eventos já incorporados nas empresas para inserir a Educação Financeira, tais como nas SIPATs, nos programas de integração de novos colaboradores, bem como nos treinamentos em geral.

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