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Quero ou Preciso? Como o método ABCD pode te ajudar a se organizar financeiramente


A informação é a principal aliada para quem quer se educar financeiramente, e a Internet oferece inúmeros artigos, cursos e testes de perfil financeiro com acesso gratuito para ajudar nesse propósito. Ou seja, com tempo e um pouco de dedicação, qualquer pessoa consegue, ao menos, iniciar uma mudança de atitude em busca de uma vida financeira mais saudável.

Em minhas pesquisas sempre encontro vários cursos gratuitos, e de excelente qualidade, na Internet. Um dos que mais gostei e indico é o da FGV Online “Como organizar o orçamento familiar”. Um dos destaques desse curso, é o método ABCD, criado pelo professor Fábio Gallo Garcia, para classificar as despesas familiares em quatro grupos:

· A – Alimentação: Supermercado, feira livre e sacolão, padaria, etc.

· B – Básicos: Neste grupo entram os gastos com moradia, como, aluguel ou prestação da casa, condomínio, consumo de água, energia elétrica, telefone, gás, transporte, higiene pessoal, etc.

· C – Confortável: Entram os itens relacionados ao conforto, como TV por assinatura e academia.

· D – Dispensáreis: Todas as despesas que podem ser cortadas imediatamente. Aí entram itens do pacote de telefonia que você não utiliza, taxa de manutenção daquele clube que você nunca frequenta, assinatura de jornais e revistas que você raramente lê, os vários cartões de crédito, cada qual com suas anuidades, cesta de tarifa bancária com serviços que você não utiliza, etc.

O pesquisado também fala no curso sobre uma outra classificação possível: necessários e desejados. Claro que a classificação vai variar de pessoa para pessoa, pois alguns incluiriam, por exemplo, comer fora todos os dias no grupo A ao passo que outros colocariam no grupo C ou até no D.

Algumas pessoas podem considerar ir trabalhar de carro como item básico ou confortável, enquanto outros classificariam como dispensável, economizando assim combustível e estacionamento, passando a utilizar transporte público. O importante é entender que é preciso fazer esta classificação junto com a família e a partir dessa análise, definir prioridades, metas e prazos e monitorar os resultados.

Outra estratégia apontada no curso, e muito eficiente para ajudar na classificação entre necessário e desejado, é a de converter o preço dos produtos e serviços pelo valor de um dia do seu trabalho. Vejamos um exemplo: uma pessoa que ganha um salário líquido de R$ 1.000,00, por exemplo, se dividir este valor por 30 dias chega ao valor de R$ 33,00 por dia de trabalho. Se esta pessoa fizer uma refeição fora no valor de R$ 30,00, ela precisa saber que esta refeição custou um dia do seu trabalho.

Ou seja, a orientação é simples: defina aquilo que é essencial e o quanto quer gastar com aquilo que é supérfluo e se mantenha na meta. Tenha um relacionamento sério com o seu dinheiro, usando-o para realizar seus sonhos.

* Eduardo Sanches é Administrador, pós-graduado em Educação Financeira e atua como Coaching Financeiro utilizando a metodologia DSOP de Educação Financeira.

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